Eliane F.C.Lima
A paz é um latido ao longe:
traz recordações de não sei quê,
de não sei onde,
mas inunda a alma de saudade
do que fica no passado.
A paz é uma chuvinha elegante,
pouca, levemente fria,
que vem quando se precisa
que se vai na hora certa.
A paz é um dia de sol fraco
e uma brisa intermitente,
que refresca,
mas não dá arrepio.
A paz é um silêncio bom,
longe um som de carros pressentido,
numa estrada indefinida,
que não se vê,
que não chega aqui.
quinta-feira, 25 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
SALVE O DIA INTERNACIONAL DA POESIA!
Se sempre vibra em mim a poesia,
viva eu, salve ela, salve o dia!
Dia 21 de março.
viva eu, salve ela, salve o dia!
Dia 21 de março.
terça-feira, 16 de março de 2010
Um poema mais para o amor do que para o patriótico
Eliane F.C.Lima
Era uma vez um rio amarelo,
que se dividia em mil cachoeirinhas.
Às vezes, radical, pulava, em todos os tons do amarelo.
Às vezes, ainda, misturavam-se todos esses dons.
E corria loucamente, meio infernal!
Era uma vez outro rio,
que seguia manso,
e se espelhava em todos os tons do azul,
mas nunca um azul berrante,
sempre azul doce...
E corria sensatamente, meio invernal.
E, numa curva, os dois rios se encontravam:
e, era um pular amarelo-azul.
E corriam ora infernais, ora invernais.
E não se dividiam mais, num só tom, caudalosamente verde.
Era uma vez um rio amarelo,
que se dividia em mil cachoeirinhas.
Às vezes, radical, pulava, em todos os tons do amarelo.
Às vezes, ainda, misturavam-se todos esses dons.
E corria loucamente, meio infernal!
Era uma vez outro rio,
que seguia manso,
e se espelhava em todos os tons do azul,
mas nunca um azul berrante,
sempre azul doce...
E corria sensatamente, meio invernal.
E, numa curva, os dois rios se encontravam:
e, era um pular amarelo-azul.
E corriam ora infernais, ora invernais.
E não se dividiam mais, num só tom, caudalosamente verde.
domingo, 7 de março de 2010
Paisagem
Eliane F.C.Lima
Folhas de bananeiras:
pentes verdes, flexíveis,
desembaraçam o horizonte,
embolado pelo vento.
Folhas de bananeiras:
pentes verdes, flexíveis,
desembaraçam o horizonte,
embolado pelo vento.
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