Eliane F.C.Lima (Registrado no Escritório de Direitos Autorais)
Mesa de pés de ferro,
o tempo, já azinhavre,
o tampo, vidro pesado,
os anos, já mais de cem.
Veio de avós de avós,
juntando história e matéria.
Pura ilusão, penso eu:
lembranças, sonhos, feitiços,
tudo volátil e enganoso,
tudo morto e enterrado.
Calam-se a mesa, seus pés
e o transparente tampo.
A matéria, sobrevida,
mas a história já mudou,
lembranças, sonhos, feitiços,
tudo, há muito, se calou.
Sobre o vidro, meu papel,
minha caneta e memória.
Minha poesia vive,
tal qual estes pés de ferro,
minhas avós desenterro,
comigo, um século vem.
(Registrado no Escritório de Direitos Autorais - EDA - RJ)
Convido o visitante deste blogue a ir a Conto-gotas (por aqui), onde há um novo conto meu e a Literatura em vida 2 (o caminho é esse).
sábado, 29 de janeiro de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
Fim de caso
Eliane F.C.Lima
Eu andava cheirando o chão onde passavas,
como os cachorros.
Como mudou assim?
Junto as coisas que deixaste,
na fuga,
e faço xixi em cima.
(Registrado no Escritório de Direitos Autorais - RJ)
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1. Debates Culturais, onde passo, agora a publicar alguns artigos, bastando um clique, na lista "Colunistas", à direita, em Eliane Lima (link).
2. Recanto das Letras (aqui).
3. Portal Literal (aqui).
4. Alma de Poeta (aqui).
Eu andava cheirando o chão onde passavas,
como os cachorros.
Como mudou assim?
Junto as coisas que deixaste,
na fuga,
e faço xixi em cima.
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domingo, 2 de janeiro de 2011
Desejo de Ano Novo
Eliane F.C.Lima
Não sei o que se passa, de repente,
que ando procurando alguém ausente,
que ando procurando um sentimento,
pisando com esse passo vago e lento.
Um dia havia amor, isso havia,
sorri diversas vezes, algum dia.
A taça borbulhante em meu peito,
era esperança, fosse de que jeito.
Hei de encontrar atrás de alguma porta,
a esperança ainda não está morta,
ouço-lhe, ainda, forte a chamada.
Há uma senha, chave encantada:
quero abrir, com força, a porta certa,
hei de mantê-la, para sempre, aberta.
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Não sei o que se passa, de repente,
que ando procurando alguém ausente,
que ando procurando um sentimento,
pisando com esse passo vago e lento.
Um dia havia amor, isso havia,
sorri diversas vezes, algum dia.
A taça borbulhante em meu peito,
era esperança, fosse de que jeito.
Hei de encontrar atrás de alguma porta,
a esperança ainda não está morta,
ouço-lhe, ainda, forte a chamada.
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hei de mantê-la, para sempre, aberta.
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