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sábado, 20 de agosto de 2011

Tradutor

Eliane F.C.Lima (registrado no Escritório de Direitos Autorais - RJ)

Há uma carta.
Não diz nada,
coleção de palavras.
Quem lia
era meu coração,
escritor, poeta, iludido.
Ele lia “amor”,
onde havia “panela”,
“paixão”, onde “sapato”,
“eterno”, onde “saída".

Aguardo sua presença em meu outro blogue Conto-gotas (link) e Literatura em vida 2 (link).

3 comentários:

Marise Ribeiro disse...

Perfeito, Eliane! O coração traduz aquilo que lhe convém. Matando a saudade das suas lúcidas e poéticas postagens, meu coração vai peregrinar por suas letras.
Beijos,
Marise

ju rigoni disse...

O coração desse poema bateu em mim. Numa leitura bem pessoal, fico, apesar dos pesares, com a dádiva da dúvida; que haja sempre um coração que não apenas bata, transforme. Se há coração, iludido ou não, alvíssaras!, ainda há por aí, na contrapartida, alguns daqueles seres, - os tais humanos...

Bjs, amiga. Adorei! Inté!

cirandeira disse...

Parabéns, Eliane! Teus poemas são
muito tocantes, fiquei bastante emocionada com alguns deles, sem, entretanto, deixar de refletir sobre o que deles pude extrair. Agora que aprendí o caminho estarei
sempre por aqui, mesmo que nem sempre deixe um comentário :)

um abração