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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A filha

Eliane F.C.Lima

Nasci. Na mão, convite alheio.
Entrei: festa desconhecida.
A música não era para mim,
os fogos não eram para mim,
o brinde não era para mim.
Olhei, dancei, bebi o que não era meu.
Ainda hoje me sinto estrangeira,
todos indagam quem sou.
Temo ainda que no final da festa,
eu, outra vez, encontre porta errada,
entrando em casa estranha eternamente.

4 comentários:

estoico disse...

Oi, Eliane...!
Isto sinto e isto escrevo: foi um prazer ler-te...!
Saudações!

estoico disse...

Oi, Eliane...!
Isto sinto e isto escrevo: foi um prazer ler-te...!
Saudações!

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Eliane
Muito belo o seu poema
Beijos

A ilha dentro de mim disse...

Lindo este seu poema. Leio e releio, e parece fazer cada vez mais sentido. :)
Saudações do Tejo português,
Lídia