Eliane F.C.Lima
Nasci. Na mão, convite alheio.
Entrei: festa desconhecida.
A música não era para mim,
os fogos não eram para mim,
o brinde não era para mim.
Olhei, dancei, bebi o que não era meu.
Ainda hoje me sinto estrangeira,
todos indagam quem sou.
Temo ainda que no final da festa,
eu, outra vez, encontre porta errada,
entrando em casa estranha eternamente.
4 comentários:
Oi, Eliane...!
Isto sinto e isto escrevo: foi um prazer ler-te...!
Saudações!
Oi, Eliane...!
Isto sinto e isto escrevo: foi um prazer ler-te...!
Saudações!
Eliane
Muito belo o seu poema
Beijos
Lindo este seu poema. Leio e releio, e parece fazer cada vez mais sentido. :)
Saudações do Tejo português,
Lídia
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