Eliane F.C.Lima
Não sei o que se passa, de repente,
que ando procurando alguém ausente,
que ando procurando um sentimento,
pisando com esse passo vago e lento.
Um dia havia amor, isso havia,
sorri diversas vezes, algum dia.
A taça borbulhante em meu peito,
era esperança, fosse de que jeito.
Hei de encontrar atrás de alguma porta,
a esperança ainda não está morta,
ouço-lhe, ainda, forte a chamada.
Há uma senha, chave encantada:
quero abrir, com força, a porta certa,
hei de mantê-la, para sempre, aberta.
(Registrado no Escritório de Direitos Autorais - RJ)
Convido o visitante deste blogue a ir a Conto-gotas (por aqui), onde há um novo conto meu e a Literatura em vida 2 (o caminho é esse).
Estou ainda em:
1. Debates Culturais, onde passo, agora a publicar alguns artigos, bastando um clique, na lista "Colunistas", à direita, em Eliane Lima (link).
2. Recanto das Letras (aqui).
3. Portal Literal (aqui).
4. Alma de Poeta (aqui).
5 comentários:
Um belo e encantador "pedido"...desejo em forma de poema já é a senha;))
Agora e só entrar, e nem precisa bater...
Lindo!!!!
Bjo
Bonito. Desejo que encontre o que procura, este ano, de 2011. Ainda agora começou ...
Bom Ano Eliane.
Beijo
Poema lindo :) "a esperança ainda não está morta, ouço-lhe, ainda, a forte chamada"...lindo! Bom ano novo.
Claro que a esperança não está morta e ainda borbulhará vigorosa em seu peito, atendendo seu desejo de Ano Novo. Não desista dos seus sonhos, nem arrefeça seus anseios.
Belo poema, querida amiga, para o início de um novo ano.
Beijos,
Marise
Que soneto mais lindo!
A esperança sobrevive a tudo. Está lá, em todos os galhos da nossa árvore genealógica. É o que de imortal pulsa em cada um de nós. Mesmo quando afirmamos que já não temos esperança em relação a alguém ou alguma situação, - no fundo, bem no fundo -, ela está lá.
Sorria, amiga! À parte o lirismo desses belos, emocionantes, versos, em 2011 a porta certa há de se abrir diante de alguém capaz de tanta sensibilidade e
determinação como você.
Um beijo, querida, e inté!
Postar um comentário