Eliane F.C.Lima (Registrado no Escritório de Direitos Autorais - RJ)
De repente,
o mundo some,
há voragem,
há vertigem,
rodamoinho, ruína,
abismo e vendaval,
o caos, o nada,
sem nome.
Da direita à esquerda,
vai-se do sul ao norte.
É a vida temporal.
Sob a marquise do medo,
numa oração para a sorte,
pede-se a última gota,
a derradeira lufada,
se quer a saída rara.
De repente,
a vida para.
Aguardo sua visita em Conto-gotas (aqui) e Literatura em vida 2 (aqui).
2 comentários:
Lindo poema!
Parece óbvio, mas choca, porque todos estamos sob a marquise do medo.
Beijos
Mirze
"Urgência:
busco uma utopia.
Quem me empresta uma utopia?
Um colo de esperança,
um ninho de certeza,
aposta no futuro.
No céu, entre as nuvens,
não paira uma utopia.
No altar, não há uma utopia,
quero acender minha vela.
À noite, de joelhos,
faço uma prece vazia,
pois não há mais utopia."
Eliane, é bom demais retornar e, poeticamente misturada, "misturar-me" às suas letras...
Muita saudade de "te ler". Bjs, amiga. Inté!
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