Eliane F.C.Lima
No soy ojo,
yo soy boca.
Recibo cuando me doy.
No me quedo y miro el mundo,
miro el mundo por mis manos,
yo soy mundo en lo que soy.
Oigo el pasado, el futuro,
pero vivo, vivo hoy.
Miro el mundo por mis pies,
nos pasos en que yo voy.
Miro el mundo en tu mirada,
en tu mirada caliente,
donde veo, veo el pueblo,
donde llora nuestra gente.
Há postagens novas em meus blogues Literatura em vida 2 (aqui o caminho) e Conto-gotas (vá nessa direção).
5 comentários:
Olá, Eliane... Nossa !! Sinto-me lendo meu Neruda!!!Adoro textos em espanhol...Parabens.Amei!!
Rítmo e musicalidade invejáveis num poema que transcende em seu contestar...
Belo, Eliane! Bjs e inté!
Muy lindo y habla de los piés sobre el mundo, cantando su pueblo y su gente. Besos.
Boa noite querida. Mais uma vez feliz por estar aqui, partilhando da sua aura poeticamente maravilhosa... Bjs.
Boa noite querida. Mais uma vez feliz por estar aqui, partilhando da sua aura poeticamente maravilhosa... Bjs.
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