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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O absoluto

Eliane F.C.Lima

O silêncio de olhar,
o silêncio de ouvir.
O lento movimento,
de mansinho,
um vento sorrateiro,
leve brisa,
instaurada a paz de ninho.
A calma absoluta,
a luz pouca,
olhar sem sentir medo,
sem a roupa,
que cobre o corpo,
a alma:
a armadura.
Abrir – silêncio! – a estrutura
e espionar o fora,
mansamente.

Acompanhe minhas novas postagens em meus blogues Conto-gotas (por aqui) e Literatura em vida 2 (aqui).

3 comentários:

douglas D. disse...

obrigado pela visita e pelo comentario lá no memórias.

carmem teresa disse...

A paz interior... o silêncio da alma... o corpo circunscrito em si...o eu que se depura e se mostra... em alívio de si...em alívio do mundo...

Seu poema de hoje transmite muito bem a sensação de leveza e paz de espírito de quem trilhou mundos, se achou e resgata conscientemente a sua descoberta ...

ju rigoni disse...

É a natureza desse silêncio que dá significado aos sentidos da vida... Potência máxima.

Bonito demais, Eliane!

Bjs, amiga, e inté!