Eliane F.C.Lima
Amor morto não deixa marca.
Não há memória
no amor morto.
Não é aborto,
fuga de porto,
desfecho torto.
Amor morto,
ninguém se lembra,
jamais se viu.
Amor morto nunca existiu.
Aguardo sua visita em Literatura em vida 2 (link) e em Poema Vivo (link).
3 comentários:
Brincando com as palavras e brindando à reflexão sobre o maior sentimento, base da vida. Lindo, sempre e sempre. Bjs.
Amiga, amei esse teu poema muito vivo!...
Bjs, Eliane. E inté!
As rimas em eco circundando os versos no som fechado do /ô/ transmitem a sensação de um sentimento que se desfez ao voltar-se ao centro de si mesmo: o amor que não mais alcança o outro morre no interior fechado de si mesmo...como o mar que não mais se comunica com as águas ...
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