Eliane F.C.Lima (Registrado no Escritório de Direitos Autorais - RJ)
Pobre do mar
a esperar o rio.
Pobre do rio
a correr
para o mar.
Esperança de um,
destino de outro?
Querer-se-iam esse amor?
Ironia de um –
que sofre –
o nome “rio”?
Negação de outro,
carente de um prefixo:
“a-mar”?
Aguardo sua visita em Literatura em vida 2 (aqui) Conto-gotas (aqui).
4 comentários:
Amiga Eliana!
Obrigada por me teres (re)encontrado.
Neste mundo tão vasto, há pessoas que nunca se deviam perder, nem por um instante. Desculpa. Vou guardar-te lá em casa na caixinha dos tesouros.
Ao ler hoje este teu maravilhoso poema, fez um nó imenso na garganta e as lágrimas teimam em correr. Não me perguntes porquê, a resposta está nos teus últimos 5 versos.
A-mar não é algo para a vida inteira, já dizia a grande Florbela Espanca.
"Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!"
Feliz Domingo
Beijinho terno
Ná
Em se tratando de vida, a única corrida em que se pode sair vencedor é a primeira. E, pensando bem, não sei se "vencedor" seria o termo mais adequado. Pois, quando, pela primeira vez, saimos para a luz, percebemos que há certo conforto em algum silêncio, em alguma sombra, - neles, a tomada de consciência: a vida será sempre movimento e esperas. Principalmente esperas...
Mar... Ah, mar!... Sempre "mexido", inseguro, à espera de um "rio" que finalmente o preencha...
Mestra, meu destino ao ler seus belos poemas é mesmo viajar...
Bjs, querida amiga. Inté!
Ainda se conjuga o verbo "a-mar"
Reli o poema que hoje teve efeito diverso.
Ainda bem.
Um beijo, amiga.
Ná
AMAR, A-MAR, HÁ MAR, E NO ENCONTRO DAS ÁGUAS A CERTEZA QUE, EMBORA BREVE OU TURBULENTO, O PERCURSO FOI BEM REALIZADO, ASSIM COMO SEUS PROFUNDOS E REFLEXIVOS POEMAS. ABÇ.
CARMEM TERESA ELIAS
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