(Homenagem ao engenho musical de Michel F.M.)
Um anjo canta,
som masculino,
seu doce mantra.
Ainda menino,
claves de sol,
semicolcheias,
são suas teias.
Com passo leve
– a vida é breve –,
não toca harpa,
não toca sino,
só seu destino.
Dedilha cordas,
retira a farpa
que fere o ouvido
de nossa vida.
De tão menino,
de tão canoro,
me afaga o ombro,
me embala o sono,
divina lida.
(Escrevi este poema, surpresa com o talento criativo e a voz jovial de Michel F.M., um de meus seguidores, em seu blogue ÁSPERA SEDA (convido-o a visitá-lo aqui). Sempre me deixa crente no futuro o encontro da juventude com a poesia.
7 comentários:
Eliane,
que valsinha linda! Amei a cadência desses seus versos.
Já fui ver o seu amigo, que por sinal também já conheço (apesar de ter-me distanciado um pouco)e esse menino merece mesmo essa bela homenagem.
Parabéns a ele, pela poesia bonita em seus versos/composições.
Parabéns a você, pela riqueza desse poema, uma valsa que não só embala o sono, mas acalenta a vida! Lindo.
Abraços,
De fato você conseguiu macia seda, que sem farafalhar, acarinha a alma de quem lê. Lindo, mesmo! Bjs.
Acabo de voltar do blogue do Michel. E gostei do que vi e ouvi por lá.
Seu poema transpira delicadeza, rítmo, harmonia - música. Lindíssimo, mestra! Uma bela homenagem.
Bjs e inté!
Que lindo Eliane, a isso eu chamo de uma sagrada comunhão com as letras...Bjs.
Clave de sol, luz do sol, estímulo precioso ao jovem poeta...Bela troca poética... Como música, maciez e brilho que entoam vidas. Abraço!!!
conhecendo os poemas e a vida que anima as tuas palavras, cortejo de sons, manto de luz
abraço
Que lindo anjo....★
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