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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O barco










Eliane F.C.Lima

Naquela ilha, batem marés de felicidade.
Naquela ilha, rolam as espumas da calma.
Naquela ilha, as aves da tranquilidade sobrevoam...
e pousam.
É naquela ilha que crescem as verdes árvores do silêncio.
Naquela ilha, o sol não fere, cai como uma névoa,
não tem pontas a sua luz, só ressalta as formas da paz.
Aquela ilha não tem praias e é cercada de pedras,
qualquer um não chega lá.
Aquela ilha fica longe e eu estou aqui.
Não sou maré, não sou espuma, nem ave.
Devo descobrir um meio para me aproximar
e plantar minhas sementes.
Mas só eu sei
que o melhor daquela ilha é olhar...
silenciosamente...
e ter um sonho verde de chegar lá.

Um comentário:

A ilha dentro de mim disse...

Cara Eliane,
Quase me perdi neste mar de poesia viva, em busca do barco que me tinha recomendado. Mas valeu a pena a viagem. Prometo ir voltando.
Saudações do mar português,
Lídia