Eliane F.C.Lima
Assemelhar-se à planta:
nenhum gesto de ânsia,
nenhum objetivo formal,
só reserva e silêncio,
completa dissimulação.
Sem esgar de decepção,
dá a volta, se não pode a reta,
imperceptivelmente.
Sem orgulho ou comemoração,
excede limites,
conquista o alto,
atinge o profundo.
Assemelhar-se à planta:
nenhum gesto de ânsia,
nenhum objetivo formal,
só reserva e silêncio,
completa dissimulação.
Sem esgar de decepção,
dá a volta, se não pode a reta,
imperceptivelmente.
Sem orgulho ou comemoração,
excede limites,
conquista o alto,
atinge o profundo.
Um comentário:
Querida Eliane, mais um espaço que encanta minha alma, perscrutora do belo e de quem tem realmente algo a dizer.
Suas poesias marcam, em realismos mágicos, um mundo que muitas vezes deixamos ou não queremos perceber.
Parabéns e sucesso ao novo blog!
Beijos,
Marise Ribeiro
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